BRAGA (Joao Paulo MESQUITA / MORRAZO-tribuna) .- O regresso do “Burla – Festival do Burlesco”, a abertura da comunidade de leitores “A Nova Literatura Portuguesa em Oito Livros”, o concerto de apresentação do novo trabalho dos “Partisan Seed” e espectáculos tão diversos como o musical infantil “Alladin Jr.”, o bailado “O Lago dos Cisnes” e a “stand-up comedy” de Pedro Tochas são algumas das propostas do Theatro Circo para Novembro.
Após o sucesso alcançado com a primeira edição, o Festival do Burlesco regressa à sala principal a 8 de Novembro (21h30) com a o espectáculo “The Show to End All Shows” (“Espectáculo Para Acabar com Todos os Espectáculos”), pela “Circus Contraption”, companhia circense que aos mais tradicionais números de circo alia os estilos “vaudeville” e “dark cabaret”.
Neste contexto, enriquecido pela música ao vivo da “Circus Contraption Band” e pelos esforços do entusiasta apresentador, a trupe natural de Seattle recria as mais tradicionais performances circenses – focas amestradas e suas bolas saltitantes, sereias voadoras, cães cor-de-rosa, entre outras – numa perspectiva que colocou este colectivo, ao longo de dez anos, na linha da frente do circo moderno.
A dar continuidade ao festival, “Nightfall in New Orleans” é a recém estreada performance que a sensual trupe feminina “The Atomic Bombshells” traz à sala principal (14, 21h30).
Oriundas dos quentes pântanos de Nova Orleães, cidade que homenageiam com “Nightfall in New Orleans”, as exuberantes bailarinas, que se distinguem no mundo do burlesco pela exibição descomplexada das formas femininas com estilo e bom humor, colocam em cena aquele que afirmam já como «o mais extravagante e intoxicante espectáculo das “Bombshells”».
Acompanhadas, na circunstância, pelo mestre-de-cerimónias Jasper McCann, as ousadas Kitten La Rue, Fanny N’ Flames, Lily Vanderloo, Miss Índigo Blue, Honey D. Luxe e Ivy St. Spectre trazem a Braga números como “Funeral Jazz”, “A Rainha do Mardi Gras” (carnaval típico de Nova Orleães) e uma inédita homenagem às lendas do burlesco de Bourbon Street, designadamente Blaze Starr, Wild Cherry e Evangeline, the Oyster Girl.
Ainda em registo de comédia, a 15 de Novembro (22h00) o palco do Theatro Circo recebe o espectáculo “Frize apresenta Pedro Tochas: Já tenho idade para ter juízo”.
Qual a idade para ter juízo, o que é ter juízo ou se é bom ter juízo são algumas das questões que servem de ponto de partida para um espectáculo que Pedro Tochas concebeu misturando o papel de contador de histórias e a “stand-up comedy”.
Destinado a um público com idade superior a 16 anos e, principalmente, «a todos os que gostam de rir com as pequenas coisas da vida», o mais recente projecto de Pedro Tochas, vencedor do festival “Landshuts 2. Internationales StadtSpektakel” (Alemanha), recorre às pequenas narrativas, divagações, alucinações e interacções com o público para proporcionar um ambiente semelhante «a uma conversa entre amigos».
“A Baía dos Tigres”, de Pedro Rosa Mendes, é a obra que abre, a 11 de Novembro (21h30), no Theatro Circo, uma comunidade de leitores dedicada à “Nova Literatura Portuguesa em Oito Livros”, orientada por valter hugo mãe.
«Para entendermos o que está em causa, esta comunidade arranca a partir da temática dos novos, propondo um itinerário por oito livros que servirão de pretexto para se falar de muitos mais», explica Paulo Brandão, Director-Artístico do Theatro Circo, contextualizando, desta forma, a primeira iniciativa exclusivamente dedicada à literatura desenvolvida pela casa de espectáculos bracarense.
Com periodicidade quinzenal, “A Nova Literatura Portuguesa em Oito Livros” acontece ainda a 25 de Novembro, data em que é proposta a análise da obra “Nenhum Olhar”, de José Luís Peixoto.
“Indian Summer”, dos “The Partisan Seed” é o projecto que, em estreia ao vivo, a 7 (22h00), dá início aos concertos de Novembro no Theatro Circo.
Após a edição de “Visions of Solitary Branches”, considerado um dos melhores discos nacionais de 2006, “The Partisan Seed” regressam ao estúdio e aos palcos com um conjunto de dez novos temas, de entre os quais se destacam as colaborações com a australiana Charity Carleton, Abel Hernandéz e Jorge Reis-Sá.
Em registo experimental e psicadélico, “Spectrum”, nome de destaque na música electrónica dos últimos 20 anos, apresenta-se em estreia nacional no pequeno auditório a 27 de Novembro (21h30).
Fundador dos “Spacemen 3” e elemento dos “Experimental Audio Research”, Pete “Sonic Boom” Kember, considerado um dos mais fiéis representantes da electrónica analógica, traz a Braga o seu último trabalho discográfico, de que fazem parte temas como “California Lullaby”, “How You Satisfy Me”, “The Lonesome Death of Johny A” ou “Owsley”.
Para o público infantil, “Aladdin Jr. – O Musical da Disney” é a proposta que o Theatro Circo apresenta na tarde do primeiro domingo do mês (2, 16h30).
Levada a cena pela Academia de Música de Vilar do Paraíso, a história de Alladin acontece em Agrabah, cidade do encantamento, onde cada mendigo tem uma história e cada camelo um conto. Às portas do palácio está prestes a acontecer uma parada de príncipes que vai dar a conhecer o futuro marido da princesa Jasmine e a população aguarda com ansiedade.
Contrariada com o destino que esta cerimónia secular lhe reserva, Jasmine refugia-se no mercado árabe e conhece Alladin, herói da lenda que colocou a lâmpada mágica, o génio e os três desejos no imaginário dos mais pequenos.
Ainda num contexto de magia e encantamento, mas, desta vez para um público mais diversificado, o palco principal recebe a 28 (21h30) o bailado clássico “O Lago dos Cisnes”.
Interpretada por uma das mais prestigiadas companhias de dança da Rússia, o Ballet Imperial Russo, a obra que Tchaikovsky compôs em 1876 e cuja coreografia foi idealizada por Marius Petipa narra a história de amor entre o príncipe Siegfried e a bela princesa Odette, que, sob um encantamento do mago Rothbart, assume a aparência de um cisne.
Da dança para o teatro, privilegiando, contudo, os clássicos das duas expressões artísticas, o Theatro Circo recebe a 19 de Novembro (21h30) a estreia do novo trabalho dramático da Companhia de Teatro de Braga, “As Bacantes”.
Com encenação e dramaturgia de Rui Madeira, a obra-prima de Eurípedes, que, na circunstância, conta com interpretações de Carlos Feio, Jaime Soares, Rogério Boane, Solange Sá, Teresa Chaves e do próprio Rui Madeira, está em cena ainda a 21, 22 (21h30) e 23 (16h00).
A música portuguesa chega em Novembro ao Theatro Circo na sua forma mais tradicional, tanto através do Grupo Origem (9, 16h00), como do acolhimento da oitava edição da Grande Noite do Fado de Braga (29, 21h45) que este ano homenageia, a título póstumo, a consagrada fadista Hermínia Silva.
Após o sucesso alcançado com a primeira edição, o Festival do Burlesco regressa à sala principal a 8 de Novembro (21h30) com a o espectáculo “The Show to End All Shows” (“Espectáculo Para Acabar com Todos os Espectáculos”), pela “Circus Contraption”, companhia circense que aos mais tradicionais números de circo alia os estilos “vaudeville” e “dark cabaret”.
Neste contexto, enriquecido pela música ao vivo da “Circus Contraption Band” e pelos esforços do entusiasta apresentador, a trupe natural de Seattle recria as mais tradicionais performances circenses – focas amestradas e suas bolas saltitantes, sereias voadoras, cães cor-de-rosa, entre outras – numa perspectiva que colocou este colectivo, ao longo de dez anos, na linha da frente do circo moderno.
A dar continuidade ao festival, “Nightfall in New Orleans” é a recém estreada performance que a sensual trupe feminina “The Atomic Bombshells” traz à sala principal (14, 21h30).
Oriundas dos quentes pântanos de Nova Orleães, cidade que homenageiam com “Nightfall in New Orleans”, as exuberantes bailarinas, que se distinguem no mundo do burlesco pela exibição descomplexada das formas femininas com estilo e bom humor, colocam em cena aquele que afirmam já como «o mais extravagante e intoxicante espectáculo das “Bombshells”».
Acompanhadas, na circunstância, pelo mestre-de-cerimónias Jasper McCann, as ousadas Kitten La Rue, Fanny N’ Flames, Lily Vanderloo, Miss Índigo Blue, Honey D. Luxe e Ivy St. Spectre trazem a Braga números como “Funeral Jazz”, “A Rainha do Mardi Gras” (carnaval típico de Nova Orleães) e uma inédita homenagem às lendas do burlesco de Bourbon Street, designadamente Blaze Starr, Wild Cherry e Evangeline, the Oyster Girl.
Ainda em registo de comédia, a 15 de Novembro (22h00) o palco do Theatro Circo recebe o espectáculo “Frize apresenta Pedro Tochas: Já tenho idade para ter juízo”.
Qual a idade para ter juízo, o que é ter juízo ou se é bom ter juízo são algumas das questões que servem de ponto de partida para um espectáculo que Pedro Tochas concebeu misturando o papel de contador de histórias e a “stand-up comedy”.
Destinado a um público com idade superior a 16 anos e, principalmente, «a todos os que gostam de rir com as pequenas coisas da vida», o mais recente projecto de Pedro Tochas, vencedor do festival “Landshuts 2. Internationales StadtSpektakel” (Alemanha), recorre às pequenas narrativas, divagações, alucinações e interacções com o público para proporcionar um ambiente semelhante «a uma conversa entre amigos».
“A Baía dos Tigres”, de Pedro Rosa Mendes, é a obra que abre, a 11 de Novembro (21h30), no Theatro Circo, uma comunidade de leitores dedicada à “Nova Literatura Portuguesa em Oito Livros”, orientada por valter hugo mãe.
«Para entendermos o que está em causa, esta comunidade arranca a partir da temática dos novos, propondo um itinerário por oito livros que servirão de pretexto para se falar de muitos mais», explica Paulo Brandão, Director-Artístico do Theatro Circo, contextualizando, desta forma, a primeira iniciativa exclusivamente dedicada à literatura desenvolvida pela casa de espectáculos bracarense.
Com periodicidade quinzenal, “A Nova Literatura Portuguesa em Oito Livros” acontece ainda a 25 de Novembro, data em que é proposta a análise da obra “Nenhum Olhar”, de José Luís Peixoto.
“Indian Summer”, dos “The Partisan Seed” é o projecto que, em estreia ao vivo, a 7 (22h00), dá início aos concertos de Novembro no Theatro Circo.
Após a edição de “Visions of Solitary Branches”, considerado um dos melhores discos nacionais de 2006, “The Partisan Seed” regressam ao estúdio e aos palcos com um conjunto de dez novos temas, de entre os quais se destacam as colaborações com a australiana Charity Carleton, Abel Hernandéz e Jorge Reis-Sá.
Em registo experimental e psicadélico, “Spectrum”, nome de destaque na música electrónica dos últimos 20 anos, apresenta-se em estreia nacional no pequeno auditório a 27 de Novembro (21h30).
Fundador dos “Spacemen 3” e elemento dos “Experimental Audio Research”, Pete “Sonic Boom” Kember, considerado um dos mais fiéis representantes da electrónica analógica, traz a Braga o seu último trabalho discográfico, de que fazem parte temas como “California Lullaby”, “How You Satisfy Me”, “The Lonesome Death of Johny A” ou “Owsley”.
Para o público infantil, “Aladdin Jr. – O Musical da Disney” é a proposta que o Theatro Circo apresenta na tarde do primeiro domingo do mês (2, 16h30).
Levada a cena pela Academia de Música de Vilar do Paraíso, a história de Alladin acontece em Agrabah, cidade do encantamento, onde cada mendigo tem uma história e cada camelo um conto. Às portas do palácio está prestes a acontecer uma parada de príncipes que vai dar a conhecer o futuro marido da princesa Jasmine e a população aguarda com ansiedade.
Contrariada com o destino que esta cerimónia secular lhe reserva, Jasmine refugia-se no mercado árabe e conhece Alladin, herói da lenda que colocou a lâmpada mágica, o génio e os três desejos no imaginário dos mais pequenos.
Ainda num contexto de magia e encantamento, mas, desta vez para um público mais diversificado, o palco principal recebe a 28 (21h30) o bailado clássico “O Lago dos Cisnes”.
Interpretada por uma das mais prestigiadas companhias de dança da Rússia, o Ballet Imperial Russo, a obra que Tchaikovsky compôs em 1876 e cuja coreografia foi idealizada por Marius Petipa narra a história de amor entre o príncipe Siegfried e a bela princesa Odette, que, sob um encantamento do mago Rothbart, assume a aparência de um cisne.
Da dança para o teatro, privilegiando, contudo, os clássicos das duas expressões artísticas, o Theatro Circo recebe a 19 de Novembro (21h30) a estreia do novo trabalho dramático da Companhia de Teatro de Braga, “As Bacantes”.
Com encenação e dramaturgia de Rui Madeira, a obra-prima de Eurípedes, que, na circunstância, conta com interpretações de Carlos Feio, Jaime Soares, Rogério Boane, Solange Sá, Teresa Chaves e do próprio Rui Madeira, está em cena ainda a 21, 22 (21h30) e 23 (16h00).
A música portuguesa chega em Novembro ao Theatro Circo na sua forma mais tradicional, tanto através do Grupo Origem (9, 16h00), como do acolhimento da oitava edição da Grande Noite do Fado de Braga (29, 21h45) que este ano homenageia, a título póstumo, a consagrada fadista Hermínia Silva.