BRAGA-PORTUGAL (Joao Paulo MESQUITA / MORRAZO-tribuna).- Uma evocação histórica da época barroca foi a forma encontrada pelo Município de Braga para assinalar, este fim-de-semana (26, 27 e 28 de Setembro), o Dia Mundial do Turismo, o que faz através de um vasto programa festivo, que tem o seu ponto alto num “cortejo real” e numa imaginada recepção ao rei D. João V, meio-irmão do arcebispo bracarense D. José de Bragança, por si nomeado.
No contexto comemorativo, o Pelouro Municipal do Turismo promove também, na Avenida Central, sexta-feira e sábado (27 e 28), uma programação de cariz popular e tradicional, com a realização de uma feira minhota «de antanho», em que são comercializados, de facto, produtos agrícolas, animais de capoeira, utensílios artesanais e iguarias naturais hoje menos vulgares.
«Para o Município de Braga, a comemoração do Dia Mundial do Turismo serve de motivo para a evocação pública de momentos marcantes da história da cidade; sabemos que é no turismo cultural e religioso que Braga se afirma, sabemos que é neste contexto concreto que a cidade tem reforçado particularmente a sua atractividade; limitamo-nos, portanto, a explorar essa imagem junto dos residentes, mas fundamentalmente junto de quem chega até à Bracara Augusta ou Capital do Barroco com a intenção de conhecer melhor a cidade que fomos e a cidade que somos», justifica a Vereadora da tutela, Ana Paula Morais.
Aliás, um “Sarau Barroco” é mesmo o final feliz para o “cortejo real” imaginado para a noite de sexta-feira (26 Setembro, 21h00, palco da Avenida Central). Após uma sessão de boas-vindas do povo de Braga «a Sua Eminência D. José de Bragança e Sua alteza Real D. João V», pode assistir-se a um programa musical preparado pelo Conservatório bracarense, onde pontuam trechos como “Marche Gay”, de Jean-Baptiste Lully; “Coro Judas Macabeu, de Handel; “Musette”, de Bach; “Bourré”, de Handel; “Minueto 1, 2 e 3” de Bach; “Paduan”, de Peuel; “Minuetto” de Carlos Seixas; “Allegro” de Correli; “Largo” de Vivaldi; “Gavotte”, de Handel; “Minuetto” de Tartini; “Giga” de Pachelbel; “Minuetto” de Handel; “Delizie contente” de Cavalli; “The People That Walked In The Darkness” (Messias), de Haendel; e “Stizzoso, Mio Stizzoso”, de Pergolesi.
«Num esforço para respeitar o tempo histórico, o trabalho desenvolvido pelos vários parceiros pretende recriar uma recepção imaginária ao rei D. João V, situada temporalmente no dia 26 de Setembro de 1741; D. José de Bragança, nomeado arcebispo de Braga e primaz das Espanhas, convida o seu irmão e rei de Portugal, bem como a rainha de Espanha, sua sobrinha, a deslocar-se a Braga para a cerimónia da sua assunção das funções eclesiásticas», enquadra Ana Paula Morais.
É neste ambiente que ocorre o suposto sarau barroco, em que ganham destaque a música, a dança e a poesia, em que, além dos monarcas portugueses e espanhóis, se destaca a presença do grande compositor Carlos Seixas e do professor de cravo Domenico Scarlatti.
Com textos e coordenação de Ana Maria Caldeira, direcção musical de Raquel Alves, encenação de Sónia Sousa, coreografia de Filomena Vasconcelos e Cristina Cardoso, destacam-se neste espectáculo os alunos do Conservatório Calouste Gulbenkian Nuno Marques (trompete), Maria João Santos (caixa), Leonor Bravo, Joaquim Pereira, David Correia, Francisco Grilo, Luísa Gomes e Mariana Correia (violinos), Ana Carolina Ferreira e Ana Carolina Freitas (violoncelo), Emanuel Novais (flauta), Sofia Sousa (viola de arco), Paula Peixoto (cravo), e Joana Teixeira, Ana Sousa e Sagar Dipak (canto).
A poesia é recitada por Catarina Peixoto (“Poema”, de António da Fonseca Soares) e Hugo Dias (“O canto da Babilónia”, de D. Francisco Manuel de Melo).
A dança é assumida por um grupo de 25 bailarinos e a representação cabe a Rui Martins (D. João V), Daniela Araújo (D. Maria Ana de Áustria), Gonçalo Felgueiras (D. José de Branca), Mariana caldas (D. Maria Bárbara), José Diogo Martins (Carlos Seixas), José Marques (Domenico Scarlatti), Carlos Dias (mestre de cerimónias), Claúdio Miranda, Tiago Loureiro, Rui Pedro Vieira e Tiago Afonso (prelados do Cabido), David Duque, Bernardo Barreira, Jorge Ramos e André Espírito Santo (lacaios).
O “Tin.Bra” – coordenado por Maria Torcato – cede a esta encenação jovens actores como Joana Gaspar, Carlos Lima, Sofia Reis, Inês Peixoto, Bárbara Bastos, Juliana Quintas, Carla Marques, Pedro Miranda e Clara Duhamel.
Quanto à “Feira à Moda Antiga”, ela abre, conforme referido, às 10h00 de 27 de Setembro (sábado), registando então a animação de lavradeiras e artesãos, que comercializam directamente os seus produtos. Às 16h00, a avenida Central serve de palco a uma “Desfolhada Minhota”, a que se seguem os “Cantares Tradicionais” do Grupo Desportivo e Recreativo da Groz-Veckert.
A animação deste espaço público continua no domingo (28), com a “Feira dos Artesãos”, a partir das 11h00, e a actuação do Grupo de Cavaquinhos Gonçalo Sampaio, às 16h00.
Coordenado pelo Pelouro Municipal do Turismo, este programa é co-organizado pelo Conservatório de Música Calouste Gulbenkian, “Tin.Bra - Teatro Infantil de Braga” e Associação de Artesãos do Minho, registando a colaboração da Escola “EB 2,3” Frei Caetano Brandão, Museu dos Biscainhos, Theatro Circo, Instituto para o Aproveitamento dos Tempos Livres dos Trabalhadores, e das marcas “Feira Nova”, Casa Santo António”, “Paramentaria Vasconcelos”, “Simões, L.da”, “Móveis Soares Barbosa”, “Felicidade Noivas” e pelos particulares Luís de Matos (cenário) e Armanda Gonçalves (trajes). Tem ainda o patrocínio oficial do “Shopping Braga Parque”.
No contexto comemorativo, o Pelouro Municipal do Turismo promove também, na Avenida Central, sexta-feira e sábado (27 e 28), uma programação de cariz popular e tradicional, com a realização de uma feira minhota «de antanho», em que são comercializados, de facto, produtos agrícolas, animais de capoeira, utensílios artesanais e iguarias naturais hoje menos vulgares.
«Para o Município de Braga, a comemoração do Dia Mundial do Turismo serve de motivo para a evocação pública de momentos marcantes da história da cidade; sabemos que é no turismo cultural e religioso que Braga se afirma, sabemos que é neste contexto concreto que a cidade tem reforçado particularmente a sua atractividade; limitamo-nos, portanto, a explorar essa imagem junto dos residentes, mas fundamentalmente junto de quem chega até à Bracara Augusta ou Capital do Barroco com a intenção de conhecer melhor a cidade que fomos e a cidade que somos», justifica a Vereadora da tutela, Ana Paula Morais.
Aliás, um “Sarau Barroco” é mesmo o final feliz para o “cortejo real” imaginado para a noite de sexta-feira (26 Setembro, 21h00, palco da Avenida Central). Após uma sessão de boas-vindas do povo de Braga «a Sua Eminência D. José de Bragança e Sua alteza Real D. João V», pode assistir-se a um programa musical preparado pelo Conservatório bracarense, onde pontuam trechos como “Marche Gay”, de Jean-Baptiste Lully; “Coro Judas Macabeu, de Handel; “Musette”, de Bach; “Bourré”, de Handel; “Minueto 1, 2 e 3” de Bach; “Paduan”, de Peuel; “Minuetto” de Carlos Seixas; “Allegro” de Correli; “Largo” de Vivaldi; “Gavotte”, de Handel; “Minuetto” de Tartini; “Giga” de Pachelbel; “Minuetto” de Handel; “Delizie contente” de Cavalli; “The People That Walked In The Darkness” (Messias), de Haendel; e “Stizzoso, Mio Stizzoso”, de Pergolesi.
«Num esforço para respeitar o tempo histórico, o trabalho desenvolvido pelos vários parceiros pretende recriar uma recepção imaginária ao rei D. João V, situada temporalmente no dia 26 de Setembro de 1741; D. José de Bragança, nomeado arcebispo de Braga e primaz das Espanhas, convida o seu irmão e rei de Portugal, bem como a rainha de Espanha, sua sobrinha, a deslocar-se a Braga para a cerimónia da sua assunção das funções eclesiásticas», enquadra Ana Paula Morais.
É neste ambiente que ocorre o suposto sarau barroco, em que ganham destaque a música, a dança e a poesia, em que, além dos monarcas portugueses e espanhóis, se destaca a presença do grande compositor Carlos Seixas e do professor de cravo Domenico Scarlatti.
Com textos e coordenação de Ana Maria Caldeira, direcção musical de Raquel Alves, encenação de Sónia Sousa, coreografia de Filomena Vasconcelos e Cristina Cardoso, destacam-se neste espectáculo os alunos do Conservatório Calouste Gulbenkian Nuno Marques (trompete), Maria João Santos (caixa), Leonor Bravo, Joaquim Pereira, David Correia, Francisco Grilo, Luísa Gomes e Mariana Correia (violinos), Ana Carolina Ferreira e Ana Carolina Freitas (violoncelo), Emanuel Novais (flauta), Sofia Sousa (viola de arco), Paula Peixoto (cravo), e Joana Teixeira, Ana Sousa e Sagar Dipak (canto).
A poesia é recitada por Catarina Peixoto (“Poema”, de António da Fonseca Soares) e Hugo Dias (“O canto da Babilónia”, de D. Francisco Manuel de Melo).
A dança é assumida por um grupo de 25 bailarinos e a representação cabe a Rui Martins (D. João V), Daniela Araújo (D. Maria Ana de Áustria), Gonçalo Felgueiras (D. José de Branca), Mariana caldas (D. Maria Bárbara), José Diogo Martins (Carlos Seixas), José Marques (Domenico Scarlatti), Carlos Dias (mestre de cerimónias), Claúdio Miranda, Tiago Loureiro, Rui Pedro Vieira e Tiago Afonso (prelados do Cabido), David Duque, Bernardo Barreira, Jorge Ramos e André Espírito Santo (lacaios).
O “Tin.Bra” – coordenado por Maria Torcato – cede a esta encenação jovens actores como Joana Gaspar, Carlos Lima, Sofia Reis, Inês Peixoto, Bárbara Bastos, Juliana Quintas, Carla Marques, Pedro Miranda e Clara Duhamel.
Quanto à “Feira à Moda Antiga”, ela abre, conforme referido, às 10h00 de 27 de Setembro (sábado), registando então a animação de lavradeiras e artesãos, que comercializam directamente os seus produtos. Às 16h00, a avenida Central serve de palco a uma “Desfolhada Minhota”, a que se seguem os “Cantares Tradicionais” do Grupo Desportivo e Recreativo da Groz-Veckert.
A animação deste espaço público continua no domingo (28), com a “Feira dos Artesãos”, a partir das 11h00, e a actuação do Grupo de Cavaquinhos Gonçalo Sampaio, às 16h00.
Coordenado pelo Pelouro Municipal do Turismo, este programa é co-organizado pelo Conservatório de Música Calouste Gulbenkian, “Tin.Bra - Teatro Infantil de Braga” e Associação de Artesãos do Minho, registando a colaboração da Escola “EB 2,3” Frei Caetano Brandão, Museu dos Biscainhos, Theatro Circo, Instituto para o Aproveitamento dos Tempos Livres dos Trabalhadores, e das marcas “Feira Nova”, Casa Santo António”, “Paramentaria Vasconcelos”, “Simões, L.da”, “Móveis Soares Barbosa”, “Felicidade Noivas” e pelos particulares Luís de Matos (cenário) e Armanda Gonçalves (trajes). Tem ainda o patrocínio oficial do “Shopping Braga Parque”.