Trata-se de um documentário de 42 minutos, com produção, guião e realização de Diana Gonçalves, com música original e som de Miguel Barbosa e grafismo de Luís Faraón.
“Mulheres da Raia” tem conquistado o público e a critica. Recentemente obteve o prémio de imprensa para o melhor filme no XVI Festival Caminhos do Cinema Português e são já vários os convites em agenda para apresentação em vários festivais internacionais. A estreia decorreu durante o mês de Março no Play-Doc, em Tui. A critica aponta a importância da temática e o modo como a realizadora conseguiu retratar as mulheres que se empenharam na vida e vivências da fronteira da raia minhota nas décadas de 50 e 60. Alheio não será o facto de a realizadora ter uma vivência multicultural pelo facto de ter origens familiares em Valença e Tui.
Trata-se de uma viagem às fronteiras do norte de Portugal e Galiza que nos transportas ao nosso passado mais recente, com o contrabando, a emigração “a salto” e o trapiche como actividades correntes nestas terras, aproveitando a proximidade do país vizinho.
Em tempos de repressão, com os dois países sob regimes ditatoriais, um grande número de portugueses emigrou para França cruzando as duas fronteiras ilegalmente. As mulheres ficaram a cultivar as terras e a educar os filhos.
O contrabando local foi outro meio para escapar da miséria, por isso um exército de mulheres atravessava todos os dias a fronteira para comprar e vender produtos de necessidade, devido à diferença de preço. Este intercâmbio comercial entre as populações fronteiriças do Minho trouxe grandes laços de amizade e deu origem a uma história compartida.
A raia, como popularmente é conhecida a fronteira, guarda uma história de luta diária pela sobrevivência e as suas mulheres são testemunhas.
Endereço do trailler: http://www.youtube.com/watch?v=Zq-TT1AbPFk
“Mulheres da Raia” tem conquistado o público e a critica. Recentemente obteve o prémio de imprensa para o melhor filme no XVI Festival Caminhos do Cinema Português e são já vários os convites em agenda para apresentação em vários festivais internacionais. A estreia decorreu durante o mês de Março no Play-Doc, em Tui. A critica aponta a importância da temática e o modo como a realizadora conseguiu retratar as mulheres que se empenharam na vida e vivências da fronteira da raia minhota nas décadas de 50 e 60. Alheio não será o facto de a realizadora ter uma vivência multicultural pelo facto de ter origens familiares em Valença e Tui.
Trata-se de uma viagem às fronteiras do norte de Portugal e Galiza que nos transportas ao nosso passado mais recente, com o contrabando, a emigração “a salto” e o trapiche como actividades correntes nestas terras, aproveitando a proximidade do país vizinho.
Em tempos de repressão, com os dois países sob regimes ditatoriais, um grande número de portugueses emigrou para França cruzando as duas fronteiras ilegalmente. As mulheres ficaram a cultivar as terras e a educar os filhos.
O contrabando local foi outro meio para escapar da miséria, por isso um exército de mulheres atravessava todos os dias a fronteira para comprar e vender produtos de necessidade, devido à diferença de preço. Este intercâmbio comercial entre as populações fronteiriças do Minho trouxe grandes laços de amizade e deu origem a uma história compartida.
A raia, como popularmente é conhecida a fronteira, guarda uma história de luta diária pela sobrevivência e as suas mulheres são testemunhas.
Endereço do trailler: http://www.youtube.com/watch?v=Zq-TT1AbPFk